Juros futuros se ajustam ao Copom e ao leilão de prefixados do Tesouro. Gabriel Galípolo se reúne com Moody’s. Entre os balanços, Bradesco e |
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Juros futuros se ajustam ao Copom e ao leilão de prefixados do Tesouro. Gabriel Galípolo se reúne com Moody’s. Entre os balanços, Bradesco e Ambev superam estimativas no primeiro trimestre e Minerva tem Ebitda recorde para o período. Estados Unidos e Reino Unido chegam a acordo sobre comércio e bolsas sobem. Agenda americana traz pedidos de seguro-desemprego e Banco da Inglaterra corta taxas. Veja os destaques: Para ler essa newsletter na versão web: Clique aqui. Caso tenha recebido a newsletter da Bloomberg em português, mas ainda não está inscrito, clique aqui. | |
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O mercado reage nesta quinta-feira ao Copom, que desacelerou o ritmo de alta da Selic para 0,50 ponto percentual e elevou a taxa a 14,75%, maior nível desde 2006, como previsto. O comunicado da decisão manteve a porta aberta para encerrar o aperto monetário ou promover último aumento de 0,25pp, segundo analistas. O Banco Central alterou o balanço de riscos da inflação, ao adicionar risco de baixa relacionado ao cenário externo, diante dos impactos da guerra comercial promovida pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O BC indicou também que seguirá vigilante e que a política monetária ficará em “patamar significativamente contracionista por período prolongado”. | |
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Os contratos de juros futuros também podem reagir ao volume do leilão dos títulos prefixados LTN e NTN-F, que o Tesouro anuncia por volta das 10:30. O mercado se prepara para um vencimento elevado no dia 15 de maio, de R$ 155,2 bilhões, em NTN-B - papel com rendimento atrelado à inflação. O IGP-DI, índice de preços da Fundação Getúlio Vargas, ficou em 0,30% em abril. Em Brasília, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá reunião fechada com a agência Moody’s e o Tesouro Nacional às 9:00, em missão de avaliação de risco soberano. À tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se reúne com Moody’s. O presidente Lula participa de jantar oferecido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. | |
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O presidente americano Donald Trump disse que os Estados Unidos chegaram a um acordo comercial abrangente com o Reino Unido, segundo postagem em rede social. Bolsas europeias, futuros dos índices em Nova York e dólar operam em alta. Os detalhes do acordo, que a Casa Branca vai divulgar nesta manhã, devem sinalizar a direção de Trump na guerra comercial. O presidente sugeriu que o entendimento será o primeiro de muitos, enquanto busca derrubar barreiras às exportações americanas e acalmar a turbulência do mercado causada pela abrangência das tarifas. | |
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Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos sobem antes da divulgação do indicador americano de pedidos seguro-desemprego, às 9:30. Um dia após manutenção dos juros pelo Federal Reserve, o presidente da instituição, Jerome Powell, apaziguou os receios do mercado sobre a economia dos EUA ontem, ao mesmo tempo em que alertou para o aumento dos riscos de desemprego e inflação. O Banco da Inglaterra cortou sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 4,25%, como previsto. | |
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O Bradesco registrou lucro recorrente de R$ 5,86 bilhões no primeiro trimestre, alta de 39% ano a ano e acima da estimativa de R$ 5,43 bilhões. O banco aprovou recompra de até 106,6 milhões de ações até novembro de 2026. O Itaú solta balanço após o fechamento dos mercados. A Ambev superou a projeção de lucro líquido ajustado com resultado de R$ 3,82 bilhões no trimestre e aumento da receita líquida em 11% ano a ano, para R$ 22,50 bilhões. A Minerva teve Ebitda recorde de R$ 962,5 milhões para o trimestre, alta de 53% na comparação anual, embora menor que o esperado. “Tivemos uma performance impulsionada pela aceleração do mercado chinês e, principalmente, pelas restrições na oferta de carne bovina nos Estados Unidos”, disse a empresa. | |
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A perspectiva para alguns bônus de Wall Street parece sombria, com uma redução esperada nos pagamentos após um forte 2024, em meio à turbulência econômica causada pela guerra comercial dos Estados Unidos e tensões geopolíticas.
Banqueiros de investimento, funcionários de hedge funds e profissionais de gestão de ativos e patrimônio estão prestes a ver menores pagamentos de incentivo de fim de ano em 2025, de acordo com um relatório divulgado na quinta-feira pela consultoria de remuneração Johnson Associates. É uma reversão acentuada em relação ao ano passado, quando os pagamentos inflaram e os lucros do setor dispararam.
“Começamos 2025 com momentum e otimismo, o que mudou rapidamente”, disse em uma entrevista Alan Johnson, diretor administrativo da Johnson Associates. “Agora, a expectativa é que a remuneração caia, moderadamente, a partir de um nível alto.” A previsão segue um período caótico, desencadeado pela turbulência tarifária do presidente americano Donald Trump, que contribuiu para inibir a demanda por fusões e aquisições. Mas essa mesma volatilidade impulsionou a demanda por negociações, potencialmente elevando os bônus para operadores de ações entre 15% e 25%. Seus pares de renda fixa podem ver um aumento mais modesto, de 10% a 20%, de acordo com o relatório. | |
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O Copom desacelerou o ritmo de alta, elevou a Selic em meio ponto percentual para 14,75% e deixou em aberto os próximos passos diante do cenário de incertezas. Segundo a Bloomberg Economics, este pode ter sido o último aumento. Em Nova York, os futuros dos índices subiram depois que Donald Trump disse que planeja anunciar um importante acordo comercial hoje. E na temporada de balanços, o Bradesco registrou alta de 39% no lucro recorrente do primeiro trimestre na comparação anual e a Minerva teve Ebitda recorde no trimestre, impulsionado pela alta nos preços de exportação da carne bovina sul-americana. Com Patricia Xavier. | |
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